segunda-feira, 25 de outubro de 2010

7 maiores mitos da bolsa

http://www.oguardiaodoseudinheiro.com.br/2010/10/21/7-maiores-mitos-da-bolsa-de-valores/

1. Para ganhar precisa-se de informação - 1º Informação privilegiada é ilegal. 2º Informação sem conhecimento é como um navio sem mar.

2. Precisa comprar na hora certa - Errado, precisa-se comprar a empresa certa. Melhor que pegar o primeiro ônibus é pegar o que vai para o lugar que você quer ir.

3. Análise Gráfica é para Curto-Prazo - ERRADO, afinal o longo-prazo não pode ser a soma de diversos curto-prazos? De qualquer forma, acreditar em análise gráfica me parece o maior dos mitos.

4. Blue-chip é mais seguro - Se isso fosse verdade a Telemar e a Net teriam sido as melhores ações da década passada. Empresa boa é a empresa ética e lucrativa, não importando o seu tamanho.

5. IPO dá dinheiro - Pode ser verdade se for completado com “para o banco que faz a oferta”.

6. Só perde quem realiza - Pode ser verdade se estiver disposto a esperar até a próxima encarnação para recuperar as perdas de Ecodiesel por 14,00 ou Agrenco por 6,00. Se a empresa é o ruim o prejuízo rápido será o melhor.

e a pior de todas…

7. É só comprar Petro e Vale. Com a queda dessa em 2008 e o desempenho recente da outra não há necessidade de comentários. Quando você acredita que descobriu a fórmula, pode esquecer, pois a fórmula já mudou.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Fluxo de caixa, orçamento e controle financeiro

http://dinheirama.com/blog/2010/10/06/fluxo-de-caixa-orcamento-e-controle-financeiro/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+dinheirama+(Dinheirama)

Publicado por Conrado Navarro em 06.10.2010 na seção Orçamento

À medida que os dias avançam, mais e mais boletos, cobranças e carnês surgem em meio às correspondências. Todo mês é a mesma coisa. As contas insistem em chegar, independente de nosso desejo ou planejamento financeiro. Se podemos pagá-las, quem se importa, a data de vencimento está lá impressa e pulsa diante de nossos olhos. O que fazer senão observar o ciclo se repetir todo mês?

Fluxo de caixa. A resposta para lidar melhor com as despesas recorrentes, aquelas que sabemos irão se repetir, passa pela familiarização com o conceito de fluxo de caixa. É simples: com base em um histórico de receitas e despesas você é capaz de projetar seu orçamento para os meses seguintes, o que lhe confere visibilidade em relação aos recursos disponíveis (limites de gasto, datas interessantes do mês para comprar etc.).

Eu disse histórico, portanto é crucial que você registre seus ganhos/gastos em algum tipo de caderno ou planilha. Por que não um software específico, construído para esse fim? São muitas as alternativas disponíveis hoje. A questão aqui é: com as anotações feitas e as contas recorrentes devidamente registradas, é fácil projetar o futuro e se prevenir do aperto.

Fluxo de caixa na prática
Se você mantém um controle financeiro em planilha - consulte nossas opções de planilha na página de downloads - experimente analisar os valores de receitas e despesas fixas nos últimos meses e passe a preencher, usando um valor médio do passado, os campos correspondentes a essas categorias no espaço dos próximos meses.

Se preferir, depois de preencher o futuro das despesas e receitas fixas, passe mais tempo debatendo o orçamento e detalhe melhor o que vem a seguir. Por exemplo, você já sabe que em dezembro será preciso presentear membros da família, então por que não estabelecer um limite de gastos para os presentes e já lançar isso na sua categoria correspondente? Não interessa que ainda estejamos em outubro, você está se antecipando.

Faça isso com as despesas de final de ano. Se você pretende fazer algumas compras especiais no mês que vem, quanto acha que vai gastar? As Festas de final de ano estão chegando e você provavelmente ansiará viajar. Quanto pretende gastar? As contas de TV por assinatura, previdência privada e os pagamentos da assinatura da revista virão todo mês? Se você já conhece os valores, basta digitá-los. Lançar o futuro previsto no controle presente lhe dará pistas sobre a viabilidade das vontades e objetivos.

Por que fluxo de caixa? Pode ser que depois de lançar receitas e despesas projetadas para o mês seguinte sua planilha acuse saldo insuficiente no final do mês. Sinal amarelo. Você terá que rever a previsão de gastos ou tentar dar um jeito de aumentar as receitas. Você está sendo pró-ativo, olhando para a frente, tem tempo e pode mudar a situação que se avizinha. Sinal amarelo, não vermelho. Acho que você entendeu.

Organização combina com comodidade
São muitas as famílias que optam por manter certas contas no débito automático. Apenas conferir a fatura e esperar que o valor seja debitado diretamente da conta corrente é um luxo merecido para quem mantém o orçamento familiar atualizado. Sem observar o fluxo de caixa e manter o material sempre atualizado, tal facilidade pode destruir as finanças de uma família.

O mesmo ocorre com o agendamento de pagamentos. Como eu, um bom número de brasileiros gosta de conferir e se sentir responsável pelo pagamento dos boletos e despesas. Ao receber uma conta, a confiro em detalhes e então acesso o internet banking para agendar seu pagamento. Depois de confirmado o agendamento, abro meu controle e verifico a projeção de gasto já lançada para aquela categoria. Atualizo o valor e todo o fluxo de recursos da planilha é automaticamente recalculado. Parece mágica.

Associar um fluxo de caixa planejado ao uso do débito automático ou agendamento de pagamentos garante que os limites do orçamento sejam visíveis, palpáveis. Fica fácil identificar se houve exagero nos gastos ou se há alguma categoria do orçamento que está destoando do padrão de vida levado pela família. Além do que, isso força sua atenção para sempre atualizar os valores e estar no controle.

O interessante é que qualquer empresa que se preze tem um controle semelhante, faz projeções e sustenta um fluxo de caixa minimamente atualizado. Do contrário, sobreviver seria muito difícil. Por que seria diferente na vida pessoal? Se você não sabe quanto ganha, nem quanto gasta, que tipo de sonho pretende conquistar? Se não se esforça para economizar e investir, por que acredita que merece chegar mais longe de onde se encontra hoje?

Ao contrário do que costuma pregar a maioria que pouco se lixa para o dinheiro, controlá-lo não significa ser “pão duro” ou escravo. O devedor é muito mais escravo do dinheiro do que pensa ser, disfarça no consumo sua forma zumbi de viver. Não, manter em dia seu fluxo de caixa significa conquistar, ai sim, as merecidas metas familiares, além de viver livre dentro do padrão de vida possível. O resto é hipocrisia.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Planilhas inteligentes do livro "Quanto Custa Ficar Rico"

https://blogdoportinho.wordpress.com/2010/08/23/planilhas-inteligentes-do-livro-quanto-custa-ficar-rico/

domingo, 3 de outubro de 2010

As 150 franquias mais baratas - PEGN

http://revistapegn.globo.com/Revista/Pegn/download/0,,5072-1,00.pdf

Os 5 maiores erros em finanças pessoais.

http://www.yupeeblog.com.br/2010/06/15/os-5-maiores-erros-em-financas-pessoais/

Muitas vezes ouço que cometer erro é algo ruim, desagradável e que deve ser evitado. Não concordo que seja algo ruim pois aprendemos com nossos erros e devemos sempre tentar, mesmo que erremos. Entretanto, em finanças pessoais, alguns erros podem se tornar grandes problemas e acabar prejudicando a vida familiar, a vida social e até mesmo sua saúde e de seus entes queridos. Portanto, ter o conhecimento dos maiores erros que podemos cometer em finanças pessoais é uma vacina para que sua vida possa ser bem aproveitada e sem surpresas indesejáveis.

Vou listar aqui o que eu considero como os maiores erros que podem ser cometidos em finanças pessoais:

1. Contar com o dinheiro do mês que vem
Quem já não passou por essa situação? Você compra algo que acha que poderá pagar com o dinheiro que irá receber. Ou seja, compra uma dívida esperando que o dinheiro que virá no mês seguinte conseguirá pagar. Mas e se você for demitido? E se não tiver mais o dinheiro… Fazer dívidas é um vício. Começamos a contrair dívidas logo que temos nosso primeiro emprego e isso se estende por toda a vida. Você acaba ficando refém do “mês que vem”.

2. Não aprender a investir
Ter dinheiro guardado é muito diferente de investir o dinheiro que você economiza. A poupança, por exemplo, é uma forma de conservar o dinheiro que você economiza. Já investir significa fazer o dinheiro que você tem guardado render mais do que renderia na poupança. Investir é montar um negócio próprio, ou comprar e vender ações, ou ainda colocar dinheiro em algum negócio como sócio… Investir é fazer o dinheiro trabalhar para você.

3. Viver no limite da capacidade financeira
Tem muita gente que tem casa grande, carro do ano, mas não tem um real no banco. Tudo está parcelado e o salário do mês consegue pagar todas as dívidas sem nenhuma folga. Essa é uma das situações mais arriscadas pois a qualquer momento um imprevisto pode aparecer, como por exemplo a perda do emprego ou alguma despesa extra como algum parente doente. Sempre deve-se ter uma reserva para emergências e sempre deve-se tentar viver abaixo desse limite financeiro. Exemplo: Se você ganha R$1000,00 por mês não pode morar numa casa que o aluguel seja R$800,00. Desse modo, não sobra dinheiro para mais nada e, com certeza, logo você se encontrará em graves apuros financeiros.

4. Falta de controle
Quanto você gasta todo mês em restaurantes? Quanto você gasta no mês no supermercado? Você sabe exatamente quanto gastou mês passado? E esse mês? Se você não sabe, provavelmente sua vida financeira deve ser desequilibrada. É importantíssimo conhecer para onde o seu dinheiro está indo. É como um encanador que precisa saber onde estão os buracos para que eles possam ser fechados antes que a casa desabe por tanta umidade. Quando eu menciono aqui o controle, ele pode ser simples, através de anotações no papel ou mais elaboradas por meio de planilhas ou ainda fazer esse controle em sites gratuitos. Algum controle é melhor do que nenhum controle.

5. Não ter objetivos financeiros
Assim como é um erro não ter um controle financeiro, também é errado não ter um objetivo claro do que você pretende fazer com o dinheiro. As suas finanças pessoais têm que estar em acordo com seus objetivos de vida pois o dinheiro é apenas uma ferramenta para alcançá-los. Fique atento ao seu dinheiro mas fique mais atento às suas motivações pessoais pois são elas que vão determinar os caminhos do seu dinheiro.

Espero que esses conselhos sejam de alguma forma relevantes para que você tenha uma vida mais saudável. Não se esqueça que o dinheiro não é tudo na vida, mas que precisamos saber lidar com ele para que ele não se transforme em algo ruim.

Fonte: Ricardo Alamino

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Como manter a eficiência trabalhando em casa

http://www.blogdosempreendedores.com.br/2010/07/17/como-manter-a-eficiencia-trabalhando-em-casa/

Como manter a eficiência trabalhando em casa
postado por Carlos Dias - 17/07/10 às 19:50

Ambiente doméstico para o trabalho: vantagens e desafios
Há pouco tempo falamos aqui no Empreendedores de algumas redes de franquias que podem ser administradas de dentro de casa. Outros empreendedores e profissionais autônomos optam por trabalhar em casa por outros motivos: comodidade, economia ou proximidade da família. Trabalhar em casa pode ser muito agradável, mas para que a produtividade não seja prejudicada pelo ambiente aconchegante da própria casa é importante tomar alguns cuidados e seguir algumas dicas dos especialistas.

O site Canal Executivo, do portal UOL, divulgou uma lista de recomendações da Associação Comercial Empresarial do Brasil para aqueles que fizerem essa opção. Veja quais são a seguir.


Ambiente favorável

- O primeiro passo é montar um escritório com todos os equipamentos e materiais necessários para a rotina de trabalho. Procure optar por iluminação que facilite o trabalho, nada de escuridão. O ambiente pode influenciar muito o rendimento.

- Providencie uma linha de telefone separada para o trabalho. Durante o horário de trabalho, você deve se portar como se estivesse em um escritório fora de casa.

- Prepare-se para sentir-se sozinho de vez em quando. Dependendo de sua personalidade, isso pode atrapalhar o rendimento.

- Não é fácil trabalhar em casa. Por isso, você deve trabalhar com algum produto ou serviço que conheça muito bem.

- Seja disciplinado. Você deve ser muito organizado. Afinal, não haverá supervisão de ninguém. Organize bem os seus documentos, arranje pastas e gavetas que possam ajudar nisso. E muito importante: esforce-se para cumprir os seus horários.

- Tudo o que você puder fazer para melhorar a qualidade do seu escritório irá ajudar. Afinal, esse será o lugar onde você passará várias horas do dia. Com um ambiente propício ao trabalho será mais fácil aumentar a produtividade e, consequentemente, conseguir um melhor resultado.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

É possível conciliar tempo, dinheiro e família?

http://dinheirama.com/blog/2010/05/05/e-possivel-conciliar-tempo-dinheiro-e-familia/?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+dinheirama+(Dinheirama)

Rápido. Tudo tem acontecido muito rápido e as mudanças impostas pelas invisíveis leis do alto desempenho recaem cada vez mais intensas sob os ombros de muitas famílias. Participar dos momentos familiares, educar os filhos para a cidadania, praticar exercícios, sustentar hábitos saudáveis, destacar-se no trabalho e ainda manter uma vida social satisfatória parecem atividades impossíveis de serem realizadas de forma complementar. Para muitos, são mesmo.

A verdade é que ninguém gostaria que fosse assim, mas, ao mesmo tempo, poucos desligam o piloto automático por alguns instantes e se concentram em avaliar sua situação pessoal e profissional de forma séria, determinante. Prioridade. Esta é a palavra-chave ignorada por muitos e que gera infindáveis discussões a respeito de carreira, dinheiro e prosperidade. Tais debates, sempre desgastantes, trazem a você meu desabafo.

Afinal de contas, é de se esperar que alguém equilibrado, coerente, afirme que sua prioridade é a qualidade de vida, a família e seus filhos. Não é. Estes são, cada vez mais, apenas pretextos para desafios profissionais cada vez maiores, mais complicados e exigentes. Está claro que trabalhar é mais do que uma opção, é um estilo de vida e uma necessidade. Trabalhar demais, no entanto, é uma escolha.

O desafio de viver!
Confesso que abordar este assunto gera um certo desconforto. Tudo porque temos como modelo de sucesso empreendedores, profissionais e celebridades viciadas em trabalho, com famílias destroçadas, pouquíssimos amigos e muito pouco tempo de lazer. Também porque certas famílias evitam tratar de tais problemas, o que significaria mexer na sua zona de conforto.

Na era da comunicação, que ironia, presenciamos cada vez mais casamentos "remotos". O marido aqui, a esposa e os filhos lá e um fim de semana para os momentos familiares. Alguns casais amigos meus afirmam, categoricamente, que o relacionamento só funciona com a semana os separando - ou, do contrário, a saudade seria menor e as discussões maiores e mais perigosas. E o número de separações/divórcios, que só tem aumentado? Que modelo de família queremos construir? Queremos construir família?

Trabalhar demais é bom?
Na raiz da questão está o cada vez mais pesado fardo do trabalho. Fardo? Pois é, muitos brasileiros têm no trabalho sua fonte de renda para o consumo e realização de desejos. O dinheiro decorrente do trabalho serve, na maioria dos casos, para comprar, gastar e envolver-se na aparente sensação de liberdade e independência.

O resultado é que trabalha-se cada vez mais, com a certeza de que assim a família terá melhores oportunidades, mais felicidade e condições de prosperar como conjunto. E os pais dedicam-se ao trabalho durante 10, 12, 14 horas com esse nobre objetivo. Está na moda ser viciado em trabalho, ser workaholic. Aliás, parece que não está na moda ser "preguiçoso" segundo a visão do amigo Eduardo Cupaiolo. Certo dia, os viciados descobrem que o filho cresceu, não os respeita como gostariam e que os planos foram dando lugar aos gestos consumistas.

Mas a justificativa está na ponta da língua: "Se não for assim, me mandam embora e contratam outro", "Sem todo esse esforço, nossos concorrentes vão ter mais destaque", "Minha família compreende esses sacrifícios porque sabe que faço isso para que possamos ter mais qualidade de vida", "Só cresce na empresa quem trabalha muito e se dedica aos jogos corporativos" e por ai vai. Você e eu poderíamos preencher todo este espaço com desculpas deste tipo. Sugiro que faça uma reflexão a partir das perguntas:

Você fica mais excitado com o seu trabalho do que ao lado de sua família e com os momentos ao lado de amigos?
Leva trabalho para casa? Para a cama? E nos finais de semana?
Sua família ou amigos desistem de esperá-lo quando sabem que você está vindo do trabalho?
Você fica impaciente e é pouco compreensivo com pessoas que tem outras prioridades além do trabalho? Como é para você ouvir "As 17h não posso me reunir porque preciso sair para fazer meu treino de corrida"?
Você fica irritado quando alguém pede para você trabalhar menos ou deixar de trabalhar por alguns instantes?
Você trabalha ou lê durante refeições?
Qual o legado deixado?
Depois de muito trabalhar e se sacrificar, resta aceitar, já na hora de se aposentar ou durante a terceira idade, que a vida passou rápido e que o "possível" foi feito. O possível, que é bem diferente do importante, do relevante. O resto fica como puro desejo. Desejo de ter economizado e investido para ter mais durante a aposentadoria, de ter trabalhado menos para passar mais tempo com a família ou de ter praticado exercícios para minimizar os problemas de saúde, para ficar em poucos exemplos. Tudo isso já foi possível, mas não era relevante. Prioridade, lembra?

Utopia?
Eu passei por tudo isso. Cheguei a achar que passar por privações, experiências amargas de trabalho, ambientes corporativos recheados de tirania e problemas de saúde eram passos obrigatórios para uma vida plena, com dinheiro em caixa e possibilidades de realização pessoal/profissional. Fui na onda e acabei literalmente destruído. Depois percebi que nada disso é necessário para quem quer viver sua vida dentro dos limites do bom senso. De verdade.

Sem nenhuma vergonha, deixo aqui meu testemunho: morei cerca de 6 anos em São Paulo, de onde viajava de quatro a cinco dias por semana. Lá, começava a trabalhar às 8h e voltava depois de 20h para casa. Então tive um colapso no trabalho e problemas sérios de saúde. Meu casamento ruiu e veio a separação. Para alguns, eu tinha tudo (carreira promissora, reconhecimento, emprego, isso e aquilo). Na verdade, eu não tinha nada.

Então voltei para o sul de Minas, onde hoje programo minha agenda para no máximo dois dias fora de casa, acordo as 8h e trabalho das 9h às 17h, corro 50 km por semana e tenho uma alimentação balanceada. Finalmente estou vivo. Tenho tempo para manias, família, amor, livros, amigos, viagens e o que mais você imaginar.

Como vê, não sou demagogo. Babaquice por babaquice, prefiro a visão piegas de gente comum que encontra na vida simples inúmeras razões para ser feliz. Essa coisa de sucesso a qualquer custo, trabalho escravo e dedicação total ao trabalho pode torná-lo alguém muito influente, até rico e com muito patrimônio, está certo! Mas não inveje minha qualidade de vida e sossego. Prioridade, de novo, lembra? Uai…

Lucro líquido no Tesouro Direto e na caderneta de poupança - 14.04.2010



Neste áudio, Mauro Halfeld diz que o tesouro Direto tem um rendimento ligeiramente maior que a poupança, já tirando o IR e a Taxa de Custódia. No curto prazo é mais difícil de notar esta diferença. ENtretanto, o toque que ele dá é que o governo brasileiro deve mexer já-já no rendimento da poupança, explicando que um país com economia estável não consegue manter a remuneração de 6% líquido de impostos por muito tempo.

Como elaborar seu orçamento?

http://blog.gbolso.com.br/2010/01/como-elaborar-seu-orcamento-primeiro.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+gbolso+(Bem+vindo+ao+blog+do+gBolso)


O orçamento pode ser dividido, basicamente, em quatro passos. Confira:

Primeiro passo: calcule sua renda
A maioria das pessoas começa o seu orçamento do lado errado: pelas despesas, quando o ponto de partida deveria as receitas. Pense a respeito: você deve gastar de acordo com o dinheiro que tem disponível, certo?

Pode-se dizer, então, que as receitas (quanto você ganha) definem o seu poder de consumo. Seus gastos devem se adaptar a essa realidade.

E o que entra nessas receitas? Inclua aqui o seu salário, rendimento com aplicações financeiras, ou aluguel.

Observe seu holerite:

Você entende bem o recebimento do seu salário? Se a sua remuneração hoje é de R$ 2 mil, isso não significa que esse dinheiro estará efetivamente na sua conta bancária todo mês. Já parou para analisar os descontos? Lembre-se: o valor que lhe interessa, no orçamento, é o salário líquido.

Fa
ça um teste. Respondendo às questões abaixo, você conseguirá saber o quanto conhece da sua própria receita! 
  • qual é o seu salário bruto (antes da incidência dos impostos e das contribuições)?
  • quais os descontos que aparecem no seu holerite?
  • que período de pagamento o seu contracheque cobre?
  • quanto, do seu salário bruto, você deduz para pagamento de um plano de aposentadoria?
  • qual o valor atual do seu salário líquido?
  • quanto você estima receber (em salários) anualmente?
Um lembrete: só coloque na "lista" o que efetivamente você receber: uma estimativa de bonificação ou a possibilidade de receber comissão por um serviço não deve ser considerada. Afinal, ela pode não vir e contar com o dinheiro antes da hora pode ser um problema!

Da mesma forma, limites do seu cheque especial e do cartão de crédito não entram na definição da sua receita mensal. Lembre-se: o crédito deve ser utilizado de forma consciente.


Segundo passo: analise os seus gastos

Agora é hora de listar todas as suas despesas. Primeiro, você deve relacionar as fixas, ou seja, aquelas que não costumam variar (aluguéis, salários de empregados domésticos, encargos sociais e trabalhistas etc.).

Ainda nas despesas, reflita muito bem sobre os gastos semi-variáveis (alimentação, conta de luz, água, telefone etc.) e os variáveis (roupas, calçados, presentes, viagens, cinema, tarifa bancária etc.).

Procure analisar muito bem os gastos invisíveis: são pequenas despesas do dia-a-dia que levam o dinheiro da família sem que ninguém perceba: o lanche da escola do seu filho, o cafezinho antes do trabalho, as revistas que vocês compram e pouco lêem são alguns exemplos.

Faça uma experiência para começar: aproveite o próximo mês para juntar todos os recibos que receber e, caso identifique algum outro item que merece atenção, inclua-o no seu orçamento.

(Caso você não esteja pagando o saldo total de seus cartões de crédito todo mês, não deixe de acompanhar quanto o banco está cobrando de você, bem como quanto você pagará e quanto de 
juros será adicionado aos saldos ao quitar suas contas).

Terceiro passo: calcule a diferença

Depois de ter criado seu orçamento, você precisa guardar os dados de sua renda e despesas reais.

Essas informações o ajudam a entender quaisquer diferenças entre o valor que você orçou (Orçamento) e o que você gastou realmente (Despesa Real) no mês ou período.

Pode-se dizer que essa é a hora da verdade! Compare o quanto recebe com aquilo que gasta. Qual é a sua situação?

Quarto passo: acompanhamento, cortes e metas

Caso esteja gastando menos ou em linha com o que ganha, vale a pena refletir sobre a qualidade destes gastos.

Se estiver com o orçamento equilibrado, mas não estiver poupando, procure cortar gastos, de forma a investir ao menos 10% daquilo que recebe. Tenha como meta montar uma reserva de emergência equivalente a ao menos seis meses de suas despesas correntes.

Se você está gastando mais do que recebe, não há alternativa, a não ser cortar gastos. Converse com sua a família, todos devem estar envolvidos nesse esforço. Mesmo que seja o responsável financeiro pela família, não é o único a gastar, de forma que todos devem estar envolvidos neste objetivo.

Aspectos nem sempre considerados na escolha de sua nova moradia

http://seufuturofinanceiro.blogspot.com/2010/03/aspectos-nem-sempre-considerados-na.html

Entre outros o preço total, taxa anualizada de juros, prazo de pagamento, quantidade de cômodos são todos aspectos importantes (leve sempre em conta a quantidade de seus dependentes, acidentais ou premeditados, atuais ou por vir). Antes de fechar o negócio da compra , faça a si a pergunta: é vendável?
Alguns outros aspectos também devem ser devidamente pesados na hora da escolha.
A diversidade dos meios de transporte a disposição nas grandes metrópoles capitais dos Estados da Federação e que chegam ao local da moradia, são igualmente importantes nos dias de hoje. Trabalhar o mais próximo da moradia deve igualmente ser uma das suas preocupações preponderantes. O bairro e/ou rua dispõe nas proximidades algum Shopping Center, supermercado e outros comércios como farmácia, açougue, padaria etc? Posso também ir a pé fazer compras é uma boa pergunta alternativa.
Analise com cuidado o trânsito (fluxo) atual na própria rua e imediações (uma ou duas mãos para os veículos) e a entrada/saída da sua garagem. O futuro certamente reservará para o Metrô um papel preponderante em cidades que já dispõe deste meio de transporte ou mesmo estando atualmente em construção. Pense nisto; nas grandes metrópoles a maioria das principais artérias e mesmo secundárias provocarão congestionamentos monumentais em futuro próximo. Os fabricantes de carros e as Prefeituras não estão nem aí caso houver mais carros circulando que quilômetros de vias públicas trafegáveis! Preventivamente já adquira sua bicicleta.
Caso a moradia for um apartamento, verifique a situação das casas antigas próximas ou encostados, em relação a eventual construção de novos prédios que possam obstruir ou dificultar insolação e visibilidade atualmente existente.
Analise também a teórica ou real proximidade de janelas de prédios e casas vizinhas que possam invadir a intimidade de sua moradia. Persianas de qualidade que alternativamente dêem boa insolação e possam também obscurecer o ambiente interno são muito importantes! Conheça também em apartamentos as inconveniências dos andares muito baixos (barulho da rua ou dos espaços coletivos nos quais brincam crianças ou perambulam adolescentes até altas horas...) ou do ultimo andar (potenciais infiltrações que jamais param de pingar).
Para pessoas que preferem ambientes tranqüilos, recomendo moradias em ruas residenciais de subúrbio e apartamentos de fundo e para aquelas que apreciam a agitação, ruas de movimento, apartamentos de frente, não esquecendo também os inconvenientes desta opção. 
Lembrem-se que é praticamente impossível prevenir todas as mudanças que ocorrem em uma cidade dinâmica, mas não custa lembrar aquelas por mim assinaladas. Caro leitor(a), faça uma listagem por escrito de fatores fundamentais que você exige e de outros que gostaria que estivessem presentes na moradia dos seus sonhos, mas lembre sempre que algo perfeito, enquadrando todas as suas expectativas não existe. Mastigar e chupar cana ao mesmo tempo ainda não é possível.
Meu livro “Seu Futuro Financeiro, da Editora Campus Elsevier, apesar da 1ª edição ser de 1999, (está hoje na 16ª edição), contém 20 páginas com importantes indicações a respeito de compra e locação de imóveis.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Detalhista ou generalista: qual a sua forma de lidar com o orçamento?

Você é do tipo que fotografa a rosa ou todo o jardim no qual ela está plantada? É daqueles que olha a árvore ou toda a paisagem do quadro?

Você deve estar se perguntando: e o que tudo isso tem a ver com o meu orçamento? Pois saiba que a sua forma de ver as coisas, seja ela detalhista ou generalista, pode indicar a maneira como você lida com seu dinheiro.

Preso aos detalhes
Se na pergunta acima você respondeu que fotografa a rosa, significa que você é detalhista. Ou seja, que organiza as coisas minuciosamente e tem uma forma particular de lidar com o dinheiro.

O detalhista anota tudo na agenda: os gastos diários com almoço, sobremesa, transporte e até a gorjeta que deu para o guardador de carros . Quem possui esta personalidade é capaz de saber, exatamente, onde está o dinheiro que ganhou, quanto e quando gastou e quanto sobra para o resto do mês.

Esta pode ser a forma ideal de manter as contas em dia. Tendo plena consciência de toda a receita e despesa, incluindo gastos eventuais, fica mais fácil trabalhar com um orçamento bem dentro da realidade.

O único cuidado a tomar é o de não se tornar um escravo do dinheiro e de deixar que cuidados excessivos com as finanças o transformem em um pão-duro.

Visão geral
Ao contrário do detalhista, o generalista prefere uma visão do todo, pensando nos gastos de uma forma geral. Por exemplo, na planilha de orçamento do generalista, não estão especificados todos os custos, detalhadamente, mas, sim, de forma geral: gastos com mensalidade escolar, casa , transporte, refeições em geral.

Sabendo controlar, essa é uma forma prática de saber para onde vai o dinheiro. No entanto, quem não souber se organizar pode se perder nas contas, principalmente com gastos inesperados.

Certo e errado
Entre o detalhista e o generalista, não é possível afirmar quem está certo ou errado na gestão de suas finanças. E quem estiver na dúvida sobre qual perfil adotar, é melhor avaliar suas atitudes.

Os mais organizados podem até conseguir ter uma visão geral, mas preferem detalhar tudo, enquanto que os menos adeptos à organização podem gostar mais da visão geral, mas devem ter mais sucesso detalhando os gastos.

Fonte: Infopessoal

Dicas de Finanças Domésticas para Mulheres


As mulheres de hoje enfrentam dificuldades imensas. Além do compromisso de controlar suas finanças pessoais, de cuidar dos afazeres domésticos, de criar os filhos, de trabalhar fora para aumentar o orçamento, elas ainda precisam cuidar das finanças domésticas. Muitas mulheres acabam mergulhadas em tantos afazeres que acabam não dando a devida atenção para as finanças domésticas. As finanças de casa precisam ser administradas com inteligência, senão a pessoa pode ser ver atolada em uma montanha de contas com dinheiro insuficiente para pagá-las. Isso pode gerar não só uma crise financeira, mas uma crise familiar. Estudos indicam que a falta de dinheiro ou assuntos relacionados ao dinheiro são culpados por uma boa porcentagem de brigas no casamento. E muitas destas brigas acabam em divórcio.

O que fazer para organizar melhor as finanças domésticas? Bem, o primeiro passo é pegar todas as contas existentes e classificá-las a partir da mais importante para a menos importante. Exemplo de itens que devem estar no topo da lista: financiamento da casa ou aluguel, energia, água, condomínio, impostos de moradia etc. Tais contas não podem deixar de serem pagas. Contas com tamanha importância não podem ser deixadas no fundo da lista. Se você não pagar a energia, ela será cortada. Se você não pagar o imóvel, você poderá perdê-lo. Então evite adiar o pagamento de contas essenciais, como estas listadas.

No decorrer da lista vá elencando as contas menos importantes, tais como: TV a cabo, restaurantes, Internet, etc. As contas menos importantes remetem a coisas que você compra e paga, mas que não são necessárias. Elas são supérfluos, que muitas vezes podem tomar boa parte do orçamento doméstico. Coloque nos últimos lugares da lista itens que você pode viver perfeitamente sem eles. Como experiência pessoal, coloquei até uma torneira elétrica e o ar-condicionado. Se forem mal usados, tais aparelhos podem dobrar o valor da energia gasta no mês.

O próximo passo é começando na parte inferior da lista, ir eliminando itens que são extremamente supérfluos. Determine se cada item que você está gastando é realmente necessário para a sobrevivência de sua família. Por exemplo, se você vê TV apenas 1 vez por semana ou apenas alguns minutos por dia, talvez valha a pena você cortar a TV a cabo. Atualmente, uma operadora de TV a cabo regular cobra em média 90 reais por um pacote semi-completo. Em um ano, você gastaria 1080,00 reais, fora a taxa de instalação e a compra da antena receptora. Este é apenas um exemplo. Você ficará surpresa ao ver as coisas que você pode cortar ou reduzir, e o quanto de dinheiro poderá economizar.

Autor: Jorge Henrique M. Cavalcante

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dicas para controlar seu orçamento

http://blog.gbolso.com.br/2010/05/dicas-para-controlar-seu-orcamento.html

Fizemos uma seleção de dicas muito importantes para que você aprenda a controlar o seu orçamento e mantenha a sua vida econômica em dia.
Seguindo à risca as nossas dicas, você estará dando um grande passo na direção de manter seu orçamento saudável e assim afastando-se do problema do endividamento.

Vamos às dicas:
1. Nunca gaste mais do que você ganha. Embora seja uma dica básica, muita gente esquece!

2. Faça um levantamento de todos os seus ganhos e todos os seus gastos mensais. Faça uma “planilha”. Utilize o gBolso. Assim você consegue identificar os seus gastos e saber se foram necessários ou não. Desta forma, fica mais fácil reduzir ou cortar gastos desnecessários e o dinheiro começa a sobrar no final do mês;

3. Lembre-se dos imprevistos! Desemprego, doenças, divórcios não têm hora para acontecer e você deve ter uma reserva para estes casos;

4. Pense antes de comprar! Muitas pessoas compram por impulso, ou seja, estão passando na frente de uma loja, olham o produto e compram, sem pensar no final do mês. É importante pensar se o produto é necessário, se o preço é bom, se cabe dentro do orçamento e se aquele dinheiro não vai fazer falta para comprar algo mais importante;

5. Compre à vista! Ao invés de pagar em 24 vezes, se você economizar o valor da prestação por 12 a 15 meses, terá dinheiro para comprar à vista, quando normalmente lhe dão desconto de 10%, e assim estará economizando quase 50%;

6. Procure nunca usar crédito ou dinheiro emprestado. No Brasil, com as maiores taxas de juros reais do mundo, para quem não tem muito controle sobre seu orçamento, isto é um suicídio financeiro;

7. Se o uso de crédito ou empréstimos for inevitável, antes de usa-los, faça uma pesquisa em vários bancos e financeiras, e peça demonstrativos com os valores que serão usados, os juros que serão cobrados e os valores que serão pagos, para ter certeza se é um bom negócio e qual seria a melhor opção. Não use o crédito por impulso. Seja racional antes para não se arrepender depois;

8. Diminua ou elimine os supérfluos – Gastar em bobagens que lhe trarão uma satisfação momentânea pode lhe trazer dores de cabeça duradouras no futuro, pois pode faltar para pagar produtos e serviços importantes para você e sua família;

9. Controle-se no Supermercado - Ao ir ao supermercado leve sempre a lista dos produtos que estão faltando em casa e que devem ser comprados e somente compre produtos fora da lista se você tiver certeza de que o mesmo está bem mais barato que nos outros supermercados (promoção), com bom prazo de validade, que haja local de estocagem em sua casa e que este será consumido dentro do prazo de validade;

10. Economize – Faça uso racional de tudo, desde energia elétrica até a alimentação. O excesso de consumo reflete no excesso de gastos;

11. Poupe – sempre é bom ter uma poupança. Não precisa poupar 30% do salário, mas é sempre bom ter uma reserva para as horas de aperto e necessidade. Portanto, tente poupar 10% ou 5% de seu salário, mas poupe, pois assim, você estará guardando uma reserva, que poderá ser utilizada para diversos fins. Lembre-se que doenças, demissões e apertos financeiros não marcam hora, eles simplesmente aparecem!

12. Evite compras a prazo, faça isso somente se você tem total controle de sua vida financeira, sabendo exatamente o que terá que pagar nos finais de cada mês e que estes valores caberão com folga em seu orçamento;

13. Pesquise preços. Algumas horas de pesquisa podem significar a economia de muitos dias de trabalho. Vale a pena!

14. Cuidado com a conta de telefone! Filhos pequenos e adolescentes adoram ficar pendurados no telefone. Se sua conta não para de crescer, tenha uma séria conversa com eles e desconte de suas mesadas. Se isto não resolver, a solução é mandar desligar a linha, ao menos por um tempo, até que aprendam o valor do dinheiro;

15. Não use o celular. Se precisar, use o telefone público ou mande uma mensagem de texto, é muito mais barata;

16. Evite fazer refeições em restaurantes, ou limite-as a datas importantes. Estes gastos freqüentes acabam por comprometer o orçamento familiar;

17. Troque dívidas mais caras por dívidas mais baratas. Não pague uma conta de loja, que tem juros de 2% ao mês com o cartão de crédito que tem juros de 12% ao mês, somente se você tiver o dinheiro para pagar o total da fatura no final do mês. Assim, mais vale ficar com a dívida da loja em aberto e quitar o cartão, do que usar o cartão e criar uma bola de neve de dívidas;

18. Aproveite os finais de ano para quitar dívidas. Nesta época os credores estão precisando fazer caixa e ficam muito mais abertos a dar descontos para quitação de dívidas, que podem chegar a 90%;

19. Não caia no conto do CRÉDITO FÁCIL! Nada é fácil na vida, e o crédito muito menos. Ninguém sai por aí distribuindo dinheiro sem querer nada em troca. Muito menos no Brasil. O “crédito fácil” vem acompanhado de juros e taxas absurdamente altos e que acabam por torna-lo extremamente caro e inviável ao consumidor brasileiro assalariado. Muitos acabam por ceder a tentação do dinheiro fácil e acabam se super endividando em alguns meses, chegando a ponto de ter que deixar de pagar contas, vender pertences, carros e até casas para pagar os juros destes créditos. Portanto, tenha muito CUIDADO com a palavra “fácil”;

20. Tenha apenas uma conta bancária e não aceite todos os produtos e serviços o que o banco lhe empurrar. Aceitar cheque especial, cartões de crédito, financiamentos, planos de previdência, seguros, títulos de capitalização e outros, somente se você tiver plena certeza que serão úteis, que terá condições de administra-los e que terá condições de pagá-los;

21. Cuidado com a venda casada! Normalmente os bancos obrigam os clientes que querem um empréstimo, um cheque especial, um cartão de crédito, a assinarem também um contrato de pecúlio, seguro, previdência, título de capitalização e outros. Isto é considerado prática abusiva, pois ninguém é obrigado a adquirir um produto ou serviço para ter acesso a outro. Denuncie e se for preciso, procure a Justiça.

22. Ao pensar em comprar um carro, lembre-se dos gastos! Em média, os custos com combustível, estacionamento, seguro, impostos e manutenção equivalem ao preço de um carro a cada três anos. Portanto, se você vai comprar um carro de R$ 20.000,00, vai gastar cerca de R$ 7.000,00 para mantê-lo;

23. Em caso de carros financiados o custo anual do carro acaba subindo, porque há ainda os juros que são cobrados nestas operações;

24. Tenha apenas um cartão de crédito. Se um cartão de crédito já consegue arruinar a vida de muita gente sem controle, mais de um será a falência total;

25. Use seu cartão de crédito com inteligência:

a) Ao fazer compras no cartão, mantenha controle de todos os gastos para não ter uma infeliz surpresa quando sua fatura chegar. A falta de controle financeiro, acaba por causar grandes prejuízos econômicos;
b) Nunca pague o cartão de crédito com atraso;
c) Nunca pague apenas o “mínimo” da fatura, é a pior coisa que pode acontecer. Nestes casos é melhor até pegar um empréstimo ou usar o cheque especial para pagar a fatura, pois os juros do cartão são de cerca de 12% ao mês e o dos empréstimos e cheque especial, normalmente ficam em torno de 5%.

26. Tenha disciplina e respeite o seu orçamento. Ao conseguir equilibrar as contas, é muito importante manter o equilíbrio. Um deslize e pode ser o fim de meses de esforço;

27. Sempre que tiver dúvidas e antes de fazer qualquer negócio, procure orientação! Entre no Fórum gratuito clicando AQUI ou procure as associações de defesa do consumidor, os Procons, a Defensoria Pública, o Ministério Público ou um advogado de sua confiança. Isto pode fazer toda a diferença entre você entrar em numa fria ou não.

Fazer R$ 800 mil virar R$ 1 milhão em 30 meses

CBN - A rádio que toca notícia - Mauro Halfeld



Fazendo as contas inicialmente até que parece fácil: o prazo é bom, e requer, aproximadamente, 0,80% ao mês.
Halfeld rejeita as opções de comprar imóveis de alto padrão na planta (para posterior revenda) e aplicações no mercado de ações (o prazo de 30 meses é muito arriscado para garantir o retorno certo). A sugestão: Renda Fixa:
- Tesouro direto - Notas do Tesouro Nacional (NTN) com vencimento em mais ou menos 2,5 anos
- LCI

Sugestão de aplicações - R$ 200 mil

CBN - A rádio que toca notícia - Mauro Halfeld



11-06-2010
Neste post, Halfeld sugere a aplicação de R$ 200 mil não em imóvel para locação, mas em Tesouro DIreto - Notas do Tesouro Nacional (que estão rendendo 6%aa + inflação), em LCI (que está rendendo mais que os CDBs), ou Fundos Imobiliários, e assim se prevenir das dores de cabeça do locador...